As Categorias Taxonomicas Colocadas Em Ordem Hierarquica Decrescente Sao





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As Categorias Taxonômicas Colocadas em Ordem Hierárquica Decrescente São: Saiba Tudo Sobre a Classificação dos Seres Vivos

Você sabe o que são as categorias taxonômicas colocadas em ordem hierárquica decrescente? Elas fazem parte de um sistema de classificação dos seres vivos que visa organizar e facilitar o estudo da diversidade biológica. Neste artigo, você vai aprender o que é taxonomia, quais são as principais categorias taxonômicas, como elas se relacionam e quais são os exemplos de classificação de alguns seres vivos.

O que é taxonomia?

Taxonomia é o ramo da biologia que se dedica a descrever, identificar e nomear os seres vivos de acordo com critérios estabelecidos, como aspectos morfológicos, genéticos, fisiológicos e reprodutivos. O termo taxonomia vem do grego taxis, que significa arranjar, e nomos, que significa regra. Portanto, a taxonomia é a ciência das regras de classificação dos seres vivos.

O pai da taxonomia moderna é o naturalista sueco Carl von Linné (1707-1778), também conhecido como Lineu. Ele foi o responsável por criar um sistema de classificação e nomenclatura dos seres vivos que é usado até hoje. Em seu livro Systema naturae, publicado em 1735, ele propôs um método de ordenar os seres vivos em grupos hierárquicos e dar a cada um deles um nome científico composto por duas palavras em latim: o gênero e a espécie.

Quais são as principais categorias taxonômicas?

As principais categorias taxonômicas, também chamadas de táxons, são sete: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. Elas são colocadas em ordem hierárquica decrescente, ou seja, do grupo mais abrangente ao mais específico. Veja a seguir o que significa cada uma delas:

  • Reino: é a categoria taxonômica mais ampla e que reúne filos. Existem cinco reinos dos seres vivos: Monera (bactérias e cianobactérias), Protista (protozoários e algas), Fungi (fungos), Plantae (plantas) e Animalia (animais).
  • Filo: é a categoria inferior ao reino e que reúne classes. Cada reino possui vários filos. Por exemplo, no reino Animalia existem cerca de 35 filos, como Porifera (esponjas), Cnidaria (cnidários), Platyhelminthes (platelmintos), Nematoda (nematódeos), Annelida (anelídeos), Mollusca (moluscos), Arthropoda (artrópodes), Echinodermata (equinodermos) e Chordata (cordados).
  • Classe: é a categoria inferior ao filo e que reúne ordens. Cada filo possui várias classes. Por exemplo, no filo Chordata existem cerca de 50 classes, como Agnatha (peixes sem mandíbula), Chondrichthyes (peixes cartilaginosos), Osteichthyes (peixes ósseos), Amphibia (anfíbios), Reptilia (répteis), Aves (aves) e Mammalia (mamíferos).
  • Ordem: é a categoria inferior à classe e que reúne famílias. Cada classe possui várias ordens. Por exemplo, na classe Mammalia existem cerca de 20 ordens, como Monotremata (monotremados), Marsupialia (marsupiais), Insectivora (insetívoros), Rodentia (roedores), Lagomorpha (lagomorfos), Carnivora (carnívoros), Cetacea (cetáceos), Primates (primatas) e Artiodactyla (artiodáctilos).
  • Família: é a categoria inferior à ordem e que reúne gêneros. Cada ordem possui várias famílias. Por exemplo, na ordem Carnivora existem cerca de 15 famílias, como Canidae (canídeos), Felidae (felídeos), Ursidae (ursídeos), Mustelidae (mustelídeos) e Phocidae (focídeos).
  • Gênero: é a categoria inferior à família e que reúne espécies. Cada família possui vários gêneros. Por exemplo, na família Canidae existem cerca de 10 gêneros, como Canis (cães, lobos e chacais), Vulpes (raposas) e Lycaon (cão-selvagem-africano).
  • Espécie: é a categoria taxonômica mais específica e que representa a unidade básica de classificação dos seres vivos. Uma espécie é um conjunto de indivíduos com características exclusivas e que podem se reproduzir entre si gerando descendentes férteis em ambiente natural. Cada gênero possui várias espécies. Por exemplo, no gênero Canis existem cerca de 10 espécies, como Canis lupus (lobo-cinzento), Canis familiaris (cão-doméstico) e Canis latrans (coiote).

Como se relacionam as categorias taxonômicas?

As categorias taxonômicas colocadas em ordem hierárquica decrescente se relacionam de forma que cada grupo mais específico é um subconjunto de um grupo mais abrangente. Por exemplo, a espécie é um subconjunto do gênero, que é um subconjunto da família, e assim por diante. Isso significa que os seres vivos de uma mesma categoria taxonômica compartilham características comuns e têm um grau de parentesco maior do que os seres vivos de categorias diferentes.

Para facilitar a visualização das relações entre as categorias taxonômicas, podemos usar diagramas chamados de cladogramas. Os cladogramas são representações gráficas que mostram as relações evolutivas entre os seres vivos com base em características compartilhadas. Os cladogramas são formados por ramos que se originam de um ancestral comum e se bifurcam em grupos derivados. Cada ramo representa um táxon e cada bifurcação representa um evento de especiação.

Veja a seguir um exemplo de cladograma que mostra as relações entre alguns grupos de animais:

Cladograma dos animais

Neste cladograma, podemos observar que os animais são divididos em dois grandes grupos: os vertebrados e os invertebrados. Os vertebrados são aqueles que possuem coluna vertebral e crânio, como os peixes, os anfíbios, os répteis, as aves e os mamíferos. Os invertebrados são aqueles que não possuem coluna vertebral nem crânio, como os poríferos, os cnidários, os platelmintos, os nematódeos, os anelídeos, os moluscos, os artrópodes e os equinodermos.

Dentro dos vertebrados, podemos observar que os peixes são o grupo mais antigo e que deram origem aos demais grupos. Os anfíbios são o primeiro grupo de vertebrados a conquistar o ambiente terrestre e possuem adaptações para viver na água e na terra. Os répteis são o primeiro grupo de vertebrados a apresentar ovos com casca e pele impermeável, o que lhes permite viver em ambientes secos. As aves são o único grupo de vertebrados que possui penas e asas, o que lhes confere a capacidade de voar. Os mamíferos são o único grupo de vertebrados que possui glândulas mamárias e pelos, o que lhes permite amamentar e regular a temperatura corporal.

Como se nomeiam os seres vivos?

Para nomear os seres vivos, a taxonomia utiliza um sistema chamado de nomenclatura binomial. Esse sistema foi proposto por Lineu e consiste em dar a cada espécie um nome científico composto por duas palavras em latim: o gênero e a espécie. O gênero é a categoria taxonômica que reúne espécies semelhantes e a espécie é o grupo de indivíduos que podem se cruzar e gerar descendentes férteis.

O nome científico de uma espécie deve ser escrito em itálico ou sublinhado e seguir algumas regras de grafia e pronúncia. A primeira palavra, que corresponde ao gênero, deve ser escrita com a primeira letra maiúscula. A segunda palavra, que corresponde à espécie, deve ser escrita com a primeira letra minúscula. Por exemplo, o nome científico do homem é Homo sapiens.

Além do gênero e da espécie, o nome científico de uma espécie pode incluir um terceiro termo chamado de epíteto específico. Esse termo serve para diferenciar subespécies ou variedades dentro de uma mesma espécie. O epíteto específico é escrito após o nome da espécie e também deve ser escrito em itálico ou sublinhado e com a primeira letra minúscula. Por exemplo, o nome científico do lobo-ibérico é Canis lupus signatus.

Qual a importância da taxonomia?

A taxonomia é uma ciência fundamental para o conhecimento da biodiversidade do planeta. Ela permite identificar, descrever e nomear os seres vivos de forma padronizada e universal, facilitando a comunicação entre os cientistas e evitando confusões ou ambiguidades. Além disso, a taxonomia permite estabelecer relações evolutivas entre os seres vivos, inferindo suas origens e parentescos.

A taxonomia também tem aplicações práticas em diversas áreas, como medicina, agricultura, ecologia, conservação, biotecnologia e biogeografia. Por exemplo, a taxonomia pode ajudar a descobrir novas espécies com potencial medicinal ou alimentar, a diagnosticar doenças causadas por micro-organismos, a avaliar o impacto das atividades humanas sobre os ecossistemas, a preservar as espécies ameaçadas de extinção e a compreender os padrões de distribuição dos seres vivos no espaço e no tempo.

Como se classificam os seres vivos?

Para classificar os seres vivos, a taxonomia utiliza um método chamado de sistemática. Esse método consiste em analisar as características dos seres vivos e agrupá-los em categorias taxonômicas de acordo com o seu grau de semelhança e parentesco. A sistemática também busca reconstruir a história evolutiva dos seres vivos e explicar as causas da diversidade biológica.

A sistemática pode ser dividida em dois ramos principais: a filogenia e a cladística. A filogenia é o estudo das relações evolutivas entre os seres vivos, baseado na comparação de características morfológicas, anatômicas, fisiológicas, genéticas e moleculares. A filogenia utiliza árvores filogenéticas para representar as relações de ancestralidade e descendência entre os seres vivos.

A cladística é o método de classificação dos seres vivos baseado na análise dos caracteres derivados compartilhados, ou seja, aqueles que surgiram em um determinado grupo de seres vivos e que são exclusivos desse grupo. A cladística utiliza cladogramas para representar as relações de parentesco entre os seres vivos com base nos caracteres derivados compartilhados.

Quais são os desafios da taxonomia?

A taxonomia é uma ciência dinâmica e em constante atualização, pois novas espécies são descobertas a cada ano e novas evidências podem alterar a classificação dos seres vivos já conhecidos. Estima-se que existam entre 10 e 100 milhões de espécies no planeta, mas apenas cerca de 2 milhões foram descritas e nomeadas pela taxonomia. Portanto, há um grande desafio para identificar e catalogar a biodiversidade do planeta.

Outro desafio da taxonomia é lidar com as divergências e controvérsias que podem surgir entre os cientistas sobre a classificação dos seres vivos. Isso pode ocorrer por diferentes interpretações dos dados disponíveis, por diferentes critérios utilizados para definir os grupos taxonômicos ou por diferentes propostas de nomenclatura para as espécies. Por isso, é importante que a taxonomia siga regras internacionais e que haja um consenso entre os especialistas.

Conclusão

A taxonomia é a ciência que estuda a classificação dos seres vivos de acordo com critérios estabelecidos. Ela utiliza um sistema de categorias taxonômicas colocadas em ordem hierárquica decrescente, que são: reino, filo, classe, ordem, família, gênero e espécie. A taxonomia também utiliza um sistema de nomenclatura binomial para dar a cada espécie um nome científico composto por duas palavras em latim: o gênero e a espécie.

A taxonomia é uma ciência fundamental para o conhecimento da biodiversidade do planeta e tem aplicações práticas em diversas áreas. Ela permite identificar, descrever e nomear os seres vivos de forma padronizada e universal, facilitando a comunicação entre os cientistas e evitando confusões ou ambiguidades. Além disso, a taxonomia permite estabelecer relações evolutivas entre os seres vivos, inferindo suas origens e parentescos.

A taxonomia é uma ciência dinâmica e em constante atualização, pois novas espécies são descobertas a cada ano e novas evidências podem alterar a classificação dos seres vivos já conhecidos. Estima-se que existam entre 10 e 100 milhões de espécies no planeta, mas apenas cerca de 2 milhões foram descritas e nomeadas pela taxonomia. Portanto, há um grande desafio para identificar e catalogar a biodiversidade do planeta. Outro desafio da taxonomia é lidar com as divergências e controvérsias que podem surgir entre os cientistas sobre a classificação dos seres vivos.


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